Paulo Freire a todo tempo prega uma abordagem sociocltural e humanista no qual sugere uma educação integral visa a cidadania e o protagonismo humano.
O conceito de educatividade de Paulo Freire é uma educação que vai além da superação das dificuldades sociais, pois oa adultos segundo Paulo Freire exercem uma influência muitas vezes positiva e outras negativas para as crianças. Cabe-nos educar deixando um pouco para traz o execesso de valorização e o reducionismo da educação formal e começarmos a dar espaço para uma educação não formal aliando uma a outra pois lidamos com classes homogeneas e que temos que respeitar também o ritmo de aprendizagem do aluno.
Mas mesmo assim não podia ser pior
Pouco dinheiro pra poder pagar .
Todas as contas e despesas do lar
Mas Deus quis vê-lo no chão
Com as mãos levantadas pro céu
Implorando perdão
Chorei, meu pai disse: "Boa sorte",
Com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte
E disse
"Marvin, agora é só você e
não vai adiantar
Chorar vai me fazer sofrer"
Três dias depois de morrer
Meu pai, eu queria saber
Mas não botava nem um pé na escola
Mamãe lembrava disso a toda hora
Todo dia antes do sol sair
Eu trabalhava sem me distrair
As vezes acho que não vai dar pé
Eu queria fugir, mas onde eu estiver
Eu sei muito bem o que ele quis dizer
Meu pai, eu me lembro, não me deixa esquecer
Ele disse
"Marvin, a vida é pra valer
Eu fiz o meu melhor
E o seu destino eu sei de cor"
E então um dia uma forte chuva veio
E acabou com o trabalho de um ano inteiro
E aos treze anos de idade eu sentia
todo o peso do mundo em
minhas costas
Eu queria jogar mas perdi a aposta, e
Trabalhava feito um burro nos campos
Só via carne se roubasse um frango
Meu pai cuidava de toda a família
Sem perceber segui a mesma trilha
Toda noite minha mãe orava
"Deus, era em nome da fome
que eu roubava"
Dez anos passaram, cresceram
meus irmãos
E os anjos levaram minha mãe
pelas mãos
Chorei, meu pai disse: "Boa sorte"
Com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte
"Marvin, agora é só você
E não vai adiantar
Chorar vai me fazer sofrer".
"Marvin, a vida é pra valer
Eu fiz o meu melhor
E o seu destino eu sei de cor".
ESSA É UMA FACE DA DIVERSIDADE QUE EXIGE UM POUCO MAIS
DO QUE TÉCNICAS PEDAGÓGICAS.
EXIGE UM CURRICULO DE VALORES HUMANOS.
POR SANDRA REGINA DA SILVA
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Há uma lenda que conta a origem do ipê.
Ela diz o seguinte:
Naqueles tempos, o inverno estava nos seus últimos dias e
todas as árvores da floresta estavam começando a florescer.
Somente os ipês continuavam sem flores. Os ipês, cada vez
mais se entristeciam com aquela situação. Eles eram os
únicos que não tinham nem flores nem frutos. Então, os
amarelos canários da terra, percebendo a tristeza dos ipês,
resolveram fazer seus ninhos somente nos galhos de um dos
ipês. E ninhais também foram feitos pelas araras vermelhas e
azuis e os sanhaços em outro; as garças brancas em outro, as
siaciras em outro, e num outro ipê menos imponente, foram
os periquitos, jandaias, maritacas e papagaios. Os ipês
ficaram muito felizes e resolveram pedir à Providência Divina
que lhes dessem flores, como forma de agradecimento aos
canários da terra, e a todos os outros pássaros da floresta,
pela alegria que tinham levado a eles. No dia seguinte, dizem;
sob o mais belo céu azul que aqueles sertões já conheceram,
os ipês floresceram, em várias cores. E cada um dos ipês se
vestiu nas cores e matizes dos pássaros que os havia
adotado. Quando tudo aconteceu, era agosto. E assim, desde
então, os ipês têm florescidos em agosto. Agora, a cada
agosto, um vento frio sopra desde os sertões do Brasil: é a
Providência divina anunciando que ainda mais uma vez os
ipês florescerão, cumprindo a aliança entre Deus e a Natureza.
“As cores dos ipês são, portanto, expressão de um milagre do
amor de Deus pela natureza e pelos seres que vivem na
Terra”. Esta postagem significa a idéia do nosso Blog é através da diversidade, e respeito a identidade cultural de cada indivíduo que conseguimos fazer educação.O aprender está onde estão inseridos os educandos, seja numa sala de aula de uma escola estruturada, ou em uma aldeia indígena como foi o caso que encontramos esta lenda.
A professora lê o texto para os alunos 21 DE OUTUBRO DE 2009 Ipês do ACAS e Aldeia Kaiowá. Acompanhamos a inserção de alunos a tecnologia para alfabetização. Através da leitura de um texto, os “Ipês”, de Antonio Carlos A.dos Santos que foi publicado no site “O Portal Vermelho”, numa classe de alfabetização da aldeia Kaiowá, em uma escola de Evangelização pertencente ao município de Dourados, MS - Brasil. A Professora Maria Goretti leu o texto para os curumins e cunhãs (meninos e meninas). Para o terceiro ano primário, pediu fazerem um trabalho a respeito; com dissertações e desenhos. “As crianças indígenas leram o texto e os passaram também aos seus pais.” O texto desta "carta" é uma homenagem em agradecimento que faço a estes brasileirinhos, para os quais nunca fiz nada. Agora estou recompensado; e orgulhoso! Pela primeira vez mostro os desenhos que me foram enviados pela Professora Maria Goretti; as fotos de seus desenhos são (quase) inéditas e agora, via Portal Vermelho, vão ser expostas para o mundo. Se puderem ajudá-los de alguma forma, ainda que com orações, peço que o façam. Temos esta dívida para com estes brasileiros mais autênticos. “ANTÔNIO CARLOS A. DOS SANTOS-ACAS *-Posta-8 /09/2008. Alguns dos textos feitos pelos indiozinhos do Mato Grosso- Brasil, sobre o texto “IPÊS”: "O ipê é uma árvore que dá uma flor tão bonita, tem de toda cor: tem ipê amarelo e tem verde. Verde eu nunca vi mais eu tenho certeza que tem... Tem azul, roxo e branco. O ipê ele serve para quê? Madeira, tabua, piso, por isso todos acham que ele é bom. (Jaderson).
“O ipê estava triste porque não dava flor... Um dia apareceram uns passarinhos muito bonitos, sentou um passarinho branco no ipê, sentou verde no ipê, sentou amarelo e chegou a primavera, ai deu flor nos ipês, e os ipês ficaram alegres... ai Jesus deu as flores para os ipês, Jesus é fiel para o ipê”. (Elizeu) Este é um exemplo de como se pode obter excelentes resultados quando direciona o olhar para a diversidade.
Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso, porque já chorei demais,
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe,
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, ou
Nada sei, conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs.
É preciso amor pra puder pulsar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir.
Penso que cumprir a vida, seja simplesmente
Compreender a marcha, ir tocando em frente,
Como um velho boiadeiro, levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu vou,
Estrada eu sou, conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maças,
É preciso amor pra puder pulsar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia, todo mundo chora,
Um dia a gente chega, no outro vai embora,
Cada um de nos compõe a sua história, cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz, e ser feliz,
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maças,
É preciso amor pra poder passar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir
Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso, porque já chorei de mais,
Cada um de nos compõe a sua história, cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz, e ser feliz
Esta celebre frase consta dos livros de história liga a memória o descobrimento do Brasil quando naquele 22 de Abril de 1500 a esquadra do navegador Pedro Alvares Cabral, avistou terras depois de muitos dias vagando no mar tentando encontrar o caminho das Ìndias. Tão intrigante que ao se perder, Cabral esbarrou em uma terra desconhecida e potencialmente exploravél.Tanto que até hoje isso soa familiar. Uma terra que está realmente a vista mas que para a maioria dos nativos é desconhecida já que caravelas não existem mais e se existissem seria o meio de transporte da minoria da população. Parabéns para a humanidade recebeu a descoberta e que pôde Ver o Brasil !
Autora; Sandra Regina da Silva
quinta-feira, 21 de abril de 2011
"É necessário conservar a unidade do múltiplo e a multiplicidade do único"Edgar Morim
Sem dúvida é um desafio para professores este conceito de educar considerando a diversidade.
Olhar em todas as direções e reconhecer a atualidade deste tema, consiste em um empenho árduo e constante de cada um que se propõe fazer educação.
Diverso é também não convencional e novo, quebrar estes paradigmas também.
A verdade é que ao dispor de tanta informação e tecnologia, o ser humano e o planeta estão em fragilidade e risco eminente.
O estrativismo, o cultivo a depredação dos recursos naturais, e a própria crise de identidade,tem encaminhado a humanidade para a descontinuidade da evolução.
Uma mudança de pensamento que gere uma nova atitude efetiva em busca de soluções para os conflitos entre a atividade humana e a necessidade de preservação do meio ambiente, são
os objetivos do futuro que precisa ser iniciado hoje.Integrar educação e humanização precisam ser metas de qualquer educador.